CAFÉ BRANDOS COSTUMES
(uma cegada à séria!)
O Café Brandos Costumes foi uma
lenda. Durantes mais de oitocentos anos, os mais fantásticos acontecimentos
desenrolaram-se naquele espaço, epopeias heroicas, histórias da amor e paixão,
espetáculos inesquecíveis, poetas, músicos, artistas, cientistas , reis,
vagabundos, rainhas, anónimos, populares, princesas, forasteiros, raças,
cruzaram-se, anos, séculos a fio. As
romarias ao Brandos Costumes eram constantes. Gentes dos quatro cantos do
mundo, chegavam, fascinados pela lenda e regressavam a casa, como que
rejuvenescidos na alma e no corpo.
Mas o Brandos Costumes fechara. Há uns anos, que o ambiente
da cidade se tornara-se irrespirável, a clientela degradou-se, com elites pouco
desejáveis, a falta de dinheiro dos clientes, o mercado de sucessivas imitações
a baixo custo, alteraram profundamente o Brandos Costumes e tudo ruíu. Tudo
não, a vida, as palavras, os sons, os cheiros, os cantos, mas as paredes
continuaram de pé, a essência, o conteúdo, ou mais pragmaticamente, o recheio
continuava lá. Ninguém sabia. A sociedade de sem abrigo que vagueava pela
cidade não sabia exceto alguns…
Convidamos os amigos, Henrique Faria, Pedro Sarzedas, a Rita Vilas Boas e o José Penedo, e a sua Classe de Manutenção Masculina dos Bombeiros da Amadora com o José Gonçalves, João Matos, Joaquim Neto, Luís Seixas, José Batista,
Fernando Leitão, José Carvalho, José Ninhos, Arménio Coelho, Miguel Balsas,
Pedro Santos e João Marnoto.
"DREAMS"
PROPOSTA PARA CENOGRAFIA: MONTAGEM INFOGRÁFICA
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